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Foto: Marco Santos/ USP Imagens
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O Brasil perdeu, em agosto, 86.543 postos de trabalho, uma
queda de 0,21% em relação ao mês anterior. É o quinto mês consecutivo
em que há diminuição no número de postos. Os dados são do Cadastro
Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego
e foram divulgados nesta sexta-feira (25).
Desde janeiro de 2015, já foram desativados
572.792 postos de trabalho e, nos últimos 12 meses, foram 985.669 postos.
Considerando a série histórica, que começou em 1992, o último número
divulgado foi o pior resultado para o mês agosto desde 1995.
Apenas dois dos oito setores da atividade econômica
acompanhados pelo Caged apresentaram um aumento no número de empregos: serviços
e administração pública.
O setor de serviços criou 4.965 postos, um aumento de 0,03%
em relação a julho, e a administração pública criou 730 vagas, aumento de
0,08%. No setor de serviços, foi destaque o aumento de vagas no
ensino (+ 17.165 vagas) e em serviços médicos e odontológicos (+ 5.162 postos).
A maior perda de postos de trabalho aconteceu
na indústria de transformação – 47.944 postos foram perdidos, uma queda de
0,6%. Dos 12 ramos de atividade que compõem o setor, 11 perderam empregos.
A exceção foi a indústria de produtos alimentícios, que ganhou 7.649
postos. A agricultura perdeu 4.448 postos, uma queda
de 0,27%.
O número de postos de trabalho diminuiu em quatro das cinco
regiões brasileiras. A única região que gerou empregos foi o Nordeste, com 893
postos criados. No acumulado do ano, a maioria das regiões apresentou
queda no nível de emprego – a exceção é o Centro-Oeste. Já nos últimos 12 meses
todas as regiões tiveram perdas.
Nove estados tiveram elevação do nível de emprego. Os que
mais geraram postos foram a Paraíba, com a geração de 4.293 postos,
seguida de Alagoas, com 2.505, e o Acre, com 1.179 novas vagas. Na Paraíba e em
Alagoas, o resultado positivo se deve à atividade sucroalcooleira e, no
Acre, o maior gerador de empregos foi o setor de serviços.
Ainda de acordo com o Caged, o interior do país tem
tido melhores resultados do que as regiões metropolitanas. No interior,
foram perdidas 34.519 vagas, ou -0,23%, enquanto, nas regiões metropolitanas,
foi registrada perda de 45.313 empregos, ou -0,28%.
Com informações da EBC.
Fonte: www.paranaportal.com.br
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