A exoneração de Geddel Vieira Lima da Secretaria de Governo
foi publicada nesta tarde em edição extra do Diário Oficial da União. Mais cedo,
o então ministro enviou ao presidente Michel Temer uma carta de demissão. O nome do substituto de Geddel ainda
não foi divulgado pelo Palácio do Planalto.
Na carta, Geddel diz que deixa o cargo por causa do
sofrimento que a família vem enfrentando. "Avolumaram-se as críticas sobre
mim. Em Salvador, vejo o sofrimento dos meus familiares. Quem me conhece sabe
ser esse o limite da dor que suporto. É hora de sair", diz.
Nesta quinta-feira (24), o jornal Folha
de S.Paulo revelou
que o ex-ministro da Cultura Marcelo Calero prestou depoimento na Polícia
Federal informando que Temer o teria "enquadrado" para encontrar uma
saída para as divergências com Geddel, o que o presidente nega. Após pedir
demissão na última sexta-feira (18), Calero deu entrevista alegando que foi
pressionado por Geddel para liberar a construção de um edifício de alto padrão
em Salvador. O empreendimento foi embargado pelo Instituto do Patrimônio
Histórico e Artístico Nacional (Iphan) por estar localizado em área tombada
como Patrimônio Cultural da União.
Mesmo com a saída do cargo, o ex-ministro vai continuar
sendo investigado pela Comissão de Ética Pública da Presidência, que abriu
processo para apurar a conduta de Geddel.
Fonte: Agência Brasil
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