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Foto: Rodolfo Buhrer / Paraná Portal |
O juiz Sérgio Moro
retoma hoje os depoimentos das testemunhas de acusação contra o ex-presidente
Luiz Inácio Lula da Silva na ação penal sobre o tríplex do Guarujá-SP.
Ao todo quatro
pessoas serão ouvidas por videoconferência de São Paulo: os engenheiros da
empreiteira OAS, Igor Ramos Pontes e Mariuza Aparecida da Silva Marques e os
funcionários da Kitchens Cozinhas, Mario da Silva Amaro Júnior e Arthur
Hermogenes Sampaio Neto.
No dia 16 de
dezembro, último dia antes do recesso do Judiciário, serão ouvidos José Afonso
Pinheiro (Léo Pinheiro), Rosivane Soares Cândido e Luiz Antônio Pazine. Todas
arroladas pelos procuradores do MPF.
Até agora 19
testemunhas arroladas pelo MPF (Ministério Público Federal) já foram ouvidas.
Apenas o ex-deputado Pedro Corrêa (PP) e o ex-senador Delcídio do Amaral (PT)
fizeram acusações contra o ex-presidente, embora não tivessem conhecimento
sobre o tríplex.
Lula, a ex-primeira
dama Marisa Letícia e outros seis são réus no processo em que Lula é acusado de
receber R$ 3,7 milhões em vantagens indevidas – pela reserva e reforma do
apartamento.
As testemunhas de
defesa do ex-presidente Lula devem ser ouvidas no ano que vem, a partir do dia
6 de janeiro. Após essa etapa, Lula deve ser ouvido. Então, acusação e defesa
fazem as alegações finais que antecedem a sentença do juiz Sérgio Moro.
Acusações contra Lula
O ex-presidente
Lula foi indiciado por corrupção passiva, falsidade ideológica e lavagem de
dinheiro. No inquérito, Lula é apontado como recebedor de vantagens pagas pela
empreiteira OAS no triplex do Guarujá.
Os laudos apontam
melhorias no imóvel avaliadas em mais de R$ 777 mil, além de móveis estimados
em R$ 320 mil e eletrodomésticos em R$ 19,2 mil. A PF estima que as
melhorias tenham custado mais de R$ 1,1 milhão no imóvel do Guarujá.
A ex-primeira dama
Marisa Letícia foi indiciada por crimes de corrupção passiva e lavagem de
dinheiro. Para a PF, Marisa recebeu, junto a Lula, vantagens indevidas da
empreiteira OAS nas reformas do tríplex.
Paulo Tarcisio
Okamoto foi indiciado por crimes de corrupção passiva, falsidade ideológica e
lavagem de dinheiro. Segundo a PF, ele recebeu vantagens indevidas entre 2011 e
2016 que totalizaram mais de R$ 1,3 milhão do empreiteiro Léo Pinheiro.
Léo Pinheiro,
ex-presidente da OAS, é acusado por corrupção ativa, falsidade ideológica e
lavagem de dinheiro. Ele teria pagado a Gordilho para a realização das obras e
trasporte e armazenamento dos bens do casal. O total pago em vantagens
indevidas chegaria a R$ 2.430.193.
Paulo Gordilho,
ex-diretor da OAS, teria atuado diretamente no pagamento de propina junto a Léo
Pinheiro. Foi indiciado pelos crime de corrupção ativa.
Fonte: Parana Portal
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