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Foto de: Rodolfo Buhrer / Paraná Portal |
O calor associado à disponibilidade de umidade na atmosfera
que aumenta ainda mais a partir desta quinta-feira (8) coloca o Paraná em
alerta para o risco de tempestades e estragos. São esperados grandes
acumulados, raios, vento forte e até granizo, mas os episódios mais
significativos devem ocorrer em áreas do interior do estado.
Esse cenário é resultado da ação de um sistema de baixa
pressão que se formou sobre o Paraguai e que afeta a configuração do tempo em
boa parte do sul do país.
“O ar presente aqui no Paraná é um ar bastante quente. A
gente observa, desde cedo, um grande acumulado de chuva entre o Paraguai, Mato
Grosso do Sul e o norte da Argentina e gradualmente esse sistema vai avançando
em direção ao Paraná e por isso o risco de temporais se mantém nesta
quinta-feira”, diz o meteorologista Samuel Brown, do Instituto Simepar.
Segundo o especialista, na região noroeste, oeste e sudoeste as tempestades
podem atingir uma maior de municípios e no restante do estado a chuva será mais
localizada e principalmente no fim da tarde.
Em outubro, uma intensa chuva de granizo registrada em
Curitiba assustou e também encantou muita gente. Em alguns bairros, a camada de
gelo chegou a 30 centímetros de altura, e nem estava tão quente quanto agora.
O meteorologista não descarta a possibilidade de eventos parecidos, mas,
se isso acontecer, dificilmente será na região da capital. “No interior do
estado a gente não descarta que a gente venha a ter na tarde de hoje alguma
situação de granizo. O ambiente meteorológico nas regiões oeste, noroeste e
norte do Paraná está propicio a essa situação”, diz Brown.
Com a chuva prevista para hoje e que tende a continuar
amanhã, as temperaturas diminuem principalmente no sul do Paraná. Em Curitiba,
a máxima prevista para hoje é de até 28º C – cinco a mais do que o esperado
para amanhã, quando os termômetros na capital não devem passar dos 23 graus.
Lembrando que o granizo se forma dentro de nuvens muito altas
chamadas cumulonimbus que se desenvolvem quando há a combinação de umidade e
calor. A temperatura interna dessas nuvens fica geralmente bem abaixo de zero
(podendo chegar a 60 graus negativos), o que favorece a formação das pedras de
gelo. A precipitação exata, no entanto, é de difícil previsão pelos órgãos de meteorologia.
Fonte: Parana Portal/BandNews FM Curitiba
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