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Foto: Divulgação/Polícia Civil |
O Tático Integrado de Grupos de Repressão (Tigre) iniciou
nesta semana um treinamento especializado em técnicas de investigação de
sequestro e resgate de refém ministrado por uma equipe policial norte-americana
da Drug Enforcement Administration (DEA), órgão de repressão ao narcotráfico
naquele país. O curso tem duração de 15 dias, com aulas teóricas e práticas. As
aulas acontecerão na Escola Superior da Polícia Civil, em Curitiba, e no
estande de tiros da empresa TEES, em Almirante Tamandaré.
O treinamento tem como objetivo aprimorar técnicas já utilizadas pelo
Tigre, bem como desenvolver novas estratégias no foco de atuação do grupo
especializado em resgate de reféns. O curso oferece acesso a variadas técnicas
estadunidenses, as quais possuem eficácia comprovadas em campo.
“As equipe de operações especiais estão se renovando constantemente, para
assim adquirir experiencias de outras instituições. Com isso, todos os
policiais acabam adquirindo experiências usadas fora do País, além de ocorrer
uma troca de conhecimento durante todo o curso”, falou o secretário da
Segurança Pública e Administração Penitenciária, Wagner Mesquita, acrescentando
que todas as técnicas estudadas estão voltadas para a realidade do Brasil.
Durante as aulas práticas serão criados diversos cenários para as mais
variadas situações de resgate. “Isso permite aprimorar nossas técnicas, bem
como acrescentar as que já são utilizadas por nós, e claro, adaptar e criar
novas formas de proceder em situações com essas. Além de poder demonstrar para
eles a forma com que nós realizamos operações e fazermos um comparativo”,
informa o delegado-titular do Tigre, Luís Fernando Vianna Artigas.
Até o momento, a equipe treinou de forma intensa abordagens em veículo de
risco extremo, ocasião em que os ocupantes seriam criminosos de alto grau de
periculosidade e com possibilidade de haver reféns no interior do veículo. “A
equipe do DEA fez uma simulação, de forma minuciosa, para mostrar como eles
agem em situações como essa e instruiu toda a equipe em treinamento para que
refizessem a ação utilizando as técnicas estadunidenses”, conta Artigas.
O curso também é voltado para técnicas de tiros e combate em ambiente
confinado, que é quando a equipe entra em alguma edificação para prender ou
resgatar alguém. Os policiais também passarão por aulas de técnicas
norte-americanas de investigação em caso de pessoas sequestradas, ou seja, além
de táticas operacionais, a equipe do DEA acrescentará noções teóricas ao
trabalho de inteligência do Tigre.
As aulas de tiros serão ministradas com pistolas de última geração,
entregues recentemente pela Segurança Pública, que possibilitam que os
profissionais aprimorem técnicas com o novo armamento e que a equipe
operacional do Tigre tenha um maior contato com o equipamento, extraindo o
melhor dele em situações nas quais seja necessária a utilização.
Além do secretário da Segurança Pública e do capitão da Polícia Militar
Luiz Alexandre Murbach, participaram das aulas no estande de tiros, em
Almirante Tamandaré, 14 policiais civis do Tigre e sete policiais federais,
além dos delegados.
Fonte: Assessoria
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