![]() |
Foto: Gazeta de Toledo |
Hospital Bom Jesus
em Toledo encaminhou uma nota comunicando que deixará de atender pacientes de
alta e média complexidade a partir desta terça-feira (1º) de agosto.
De acordo com a
nota, o hospital ficou sobrecarregado por conta do fechamento de dois hospitais
da 20ª Regional de Saúde, que abrange o município de Toledo, e portanto, o
maior encaminhamento de pacientes em urgência e emergência.
Só serão atendidos
pelo SUS gestantes em trabalho de parto, urgência e emergência encaminhados
pelo Samu.
A nota ainda diz
que caso houver atendimento não coberto por estas contratações, será cobrado do
município.
Na nota é
esclarecido que “à HOESP no que se refere ao atendimento relativo ao Sistema
Único de Saúde (SUS), tem as seguintes obrigações: realizar internamentos
clínicos e cirúrgicos de média e alta complexidade nas especialidades
contratadas, no limite estipulado para cada município que compõe a 20° Regional
de Saúde, que abrange Toledo e dezessete municípios; disponibilizar leitos de
UTI neonatal e adulto conforme capacidade operacional; realizar atendimentos
ambulatoriais para gestação de alto risco e atendimentos de
traumatologia/ortopedia, ambos no limite contratado; atender todos os casos de
urgência e emergência encaminhados pela Central Estadual de Regulação de Leitos
e SAMU 192, ainda que não existam leitos vagos.”
Porém os precalços
nos últimos seis meses foram: “na área de abrangência da 20° Regional de Saúde
dois hospitais paralisaram suas atividades completamente, deixando sem
atendimento a população de cinco municípios; Alguns municípios têm encaminhado
pacientes como se de urgência/emergência o caso se tratasse, situação não
verdadeira. Igualmente, alguns municípios tem encaminhado pacientes em estado
de urgência/emergência que, no entanto, se tivessem buscado atendimento ou
tivessem recebido atendimento no tempo adequado, não seriam caso de
urgência/emergência.”, diz a nota.
Com isso, o diretor
da HOES, Cláudio Tomuo Hayashi, explica que “as questões acima referidas tem
ocasionado sérios problemas à HOESP, que trazem enormes dificuldades à normal
operacionalidade do Hospital Bom Jesus e ensejam expressiva elevação dos
custos, que não são cobertos pelo que hoje existe contratado. Os principais
problemas são: internamentos clínicos e cirúrgicos de média e alta complexidade
nas especialidades contratadas, acima do limite estipulado, para alguns
municípios; manutenção de pacientes, que deveriam estar em UTI, em setores
destinados a outra finalidade, inclusive por tempo impróprio; necessidade de
atenção de médico, realização de exames e dispêndio de materiais, para o
atendimento de pacientes encaminhados como se de urgência/emergência o caso se
tratasse, quando não o é.”
Por conta disso,
segundo a nota, o já comunicado também aos prefeitos da região, foram tomadas
as medidas de: “a partir do dia 1° de agosto de 2017, não mais fará
internamentos clínicos e cirúrgicos de média e alta complexidade nas
especialidades contratadas, acima do limite estipulado; só atenderá gestantes
em trabalho de parto, ou em casos de urgência ou encaminhadas pelo SAMU 192;
se, mesmo com as medidas acima, houver, no curso do mês, atendimento não
coberto pelas contratações, tal atendimento será imediatamente cobrado do
município, mediante emissão de duplicata, segundo tabela do SUS.”
Fonte:
0 comentários :