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Geraldo Bubniak /AGB |
Em um jogo quente e
cercado de polêmicas, o Coritiba ficou no empate no clássico contra o Atlético,
em um a um, na manhã deste domingo (10), na Arena da Baixada. A igualdade foi
bastante reclamada pelos alviverdes, não só pela chance desperdiçada de se
distanciar da zona de rebaixamento, como também pelas circunstâncias. Em
entrevista coletiva, o técnico Marcelo Oliveira lamentou o resultado depois de
estar na frente e criticou a arbitragem, reclamando de pênalti não marcado em
Rildo, momentos antes da penalidade que resultou no gol de empate rubro-negro.
“Não tem isso de
merecimento. Merece ganhar o jogo quem faz os gols. A gente tem visto pelo
futebol mundial as equipes jogando com estratégia as vezes de jogar um pouco
mais fechado e sair no contra-ataque. A própria escalação indica que nós
podíamos ter jogado mais. Teve o pênalti e eu também não posso estar falando,
senão vou ser punido. Aí eu pergunto ao [Anderson] Daronco e à comissão de
arbitragem: como é que eu faço? Não posso falar, mas olha o prejuízo que deu
este lance, de pênalti claro e que no contra-ataque teve o do adversário. Um
prejuízo grande que poderia ter sido diferente. Eu acho que a estratégia foi
boa, não utilizamos tanto a nossa técnica, mas ficou essa sensação de derrota,
apesar do volume de jogo que o Atlético teve”, disse o treinador em entrevista
coletiva.
Dentro de campo,
Marcelo Oliveira entrou com uma estratégia diferente da equipe, com a dupla de
volantes formada por Alan Santos e Matheus Galdezani, Rildo mais solto pelo
meio e Getterson na frente ao lado de Kleber. O comandante alviverde justificou
as mudanças como uma tentativa de dar mais ênfase nos contra-ataques na
partida.
“Nos trabalhamos na
semana com o Jonas e soltando o Galdezani e o Alan [Santos]. Depois trabalhamos
com o Getterson, que é um jogador de arrancada forte e que também ajuda na
marcação. Nesta segunda formação, como optei pelos volantes que jogam, nós
utilizamos pouco o lado direito. A gente faz as escolhas apostando que pode dar
certo e acho até que controlamos ali no primeiro tempo. Era normal que o Atlético,
diante da torcida e vivendo um melhor momento, pudesse vir para cima. Nós
utilizamos pouco o contra-ataque e, quando o fizemos, o árbitro não deixou”,
explicou o treinador.
Sem contar com o
zagueiro Werley, que foi expulso por reclamação após a partida, e com o
lateral-direito Léo, que recebeu o terceiro amarelo e está suspenso, Marcelo
Oliveira lamentou não conseguir repetir a estratégia no próximo jogo.
“Infelizmente, neste momento não temos condição de fixar o time. Trocando uma
ou duas peças, você pode jogar de uma forma fora e dentro de casa. O espírito e
a ideia é de jogar ofensivamente e fazer com que esses jogadores técnicos
possam marcar sem a bola. Temos a possibilidade real de uma volta do Anderson e
acho que ele treinando durante a semana, pode voltar bem, pois é um jogador
técnico e que marca”, finalizou.
O Coritiba volta a
campo na segunda-feira (18), contra o Palmeiras, na Arena Palestra, em São
Paulo, em compromisso válido pela 24ª rodada do Campeonato Brasileiro.
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