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Foto: Fernando Frazão/Arquivo/Agência Brasil |
Meia hora após a saída das Forças Armadas da Rocinha, o
Comando de Operações Especiais (COE) da Polícia Militar (PM) montou uma base
avançada na Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da comunidade, de onde serão
conduzidas às ações contra o tráfico de drogas na região. O COE é formado pelos
batalhões de Operações Especiais (Bope), de Choque e de Ações com Cães, e sua
equipe ficará por tempo indeterminado na Rocinha.
Os 950 militares começaram a deixar a favela às 7h30 desta sexta-feira
(29).
A presença das Forças Armadas na Rocinha foi pedida ao governo federal
pelo governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, para acabar com os
confrontos iniciados no último dia 17 entre grupos de traficantes rivais,
chefiados por Rogério Avelino da Silva, o Rogério 157, e Antonio Bongim Lopes,
o Nem, que, de dentro da Penitenciária de Segurança Máxima de Rondônia, deu
ordens para a retomada da favela. Nem estava inconformado com as atitudes
de seu ex-aliado Rogério 157, que tinha aumentado o preço do botijão de gás
(GLP) cobrado dos moradores para R$ 92 (ágio de mais de 30%) e exigia uma
quantia semanal dos comerciantes e moradores da comunidade.
Durante a semana em que as Forças Armadas permaneceram na Rocinha, 24
fuzis foram apreendidos, 24 pessoas, presas e dois menores apreendidos. Nesse
período, morreram duas pessoas em confronto com a polícia.
A morte mais recente foi ontem (28), por volta das 22h, quando um grupo de criminosos atacou policiais da UPP que estavam em patrulhamento nomal pelas ruas e vielas da comunidade. No tiroteio, morreu William Lopes de Oliveira, que estava armado com uma pistola.
A morte mais recente foi ontem (28), por volta das 22h, quando um grupo de criminosos atacou policiais da UPP que estavam em patrulhamento nomal pelas ruas e vielas da comunidade. No tiroteio, morreu William Lopes de Oliveira, que estava armado com uma pistola.
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