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Foto: Assessoria |
Em encontro com o reitor
da Universidade Federal da Fronteira Sul, Dr. Jaime Giolo, o deputado federal
Zeca Dirceu discutiu sobre o desmonte que o governo federal tem promovido na
educação, incluindo o corte de recursos para as universidades federais. O
parlamentar destacou seu esforço para barrar a redução do orçamento destinado
às instituições e sua luta em prol do ensino superior público.
O reitor disse ao
deputado estar preocupado com a situação das universidades, e afirmou que com o
orçamento proposto pelo governo o ensino superior público está ameaçado. “É
muito sério o que está acontecendo com a educação pública no país. Não podemos
deixar que as universidades federais sofram com esse sucateamento e caminhe
para uma privatização”, justificou.
Para o parlamentar,
os cortes que o governo vem impondo à educação geram grandes prejuízos para as
instituições públicas e comprometem a formação acadêmica dos seus estudantes.
“O que está em jogo é o desenvolvimento do país. Em agosto, a situação chegou a
um ponto, em que as universidades e institutos federais não conseguiam cumprir
sequer seus compromissos mais básicos para o funcionamento de uma instituição
de ensino. É o desmonte que o governo federal está fazendo com a educação”,
apontou o deputado.
Zeca Dirceu
reafirmou seu compromisso nessa questão com o reitor Jaime. “Essa é uma luta
que nunca vou abandonar. Como membro da Comissão Mista de Orçamento, meu
esforço é contínuo para que mais recursos sejam liberados para as universidades
públicas, inclusive as do Paraná, e que nossa educação pública de qualidade não
seja extinta pelo governo de Temer”, defendeu.
Reduções no orçamento
Universidades e
institutos federais enfrentaram, nos últimos meses, dificuldades para manter
serviços básicos, como pagamento em dia de contas de água e luz, em razão da
crise econômica e do corte orçamentário promovido pelo governo federal. A pasta
da educação realizou um contingenciamento de 15% do orçamento para o custeio
das universidades, e 40% da verba para obras.
Para 2017, o
orçamento do Ministério da Educação que havia sido definido pelo Congresso em
R$ 35,74 bilhões, foi reduzido para R$ 31,43 bilhões.
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