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AFP PHOTO / TELAM / JOSE ROMERO/GETTY |
O diário La Nación, da Argentina, teve acesso ao
documento de 26 páginas apresentado pelo Boca Juniors para
tentar conquistar o título da Copa Libertadores por meio do tribunal, pedindo a
desclassificação do River Plate após
os incidentes do sábado.
O Flamengo foi
citado pelo Boca Juniors, resgatando a decisão do tribunal disciplinar na final
da Copa Sul-Americana de 2017, quando torcedores do time brasileiro provocaram
incidentes na frente do hotel do Independiente na véspera da final.
“O caso que não foi nem no estádio nem nas imediações não
impediu a atribuição da responsabilidade ao clube cujos simpatizantes geraram
os incidentes”, explicou, lembrando o caso que gerou uma multa de US$ 300 mil e
dois jogos com portões fechados.
O clube xeneize afirma que seu elenco foi vítima
de uma “covarde e orquestrada agressão”. Como era esperado, cita também a
eliminação de 2015, quando um torcedor do Boca jogou gás de pimenta no túnel do
vestiário do River Plate.
Para o time presidido por Daniel Angelici, “as lesões
sofridas pelos jogadores do Boca foram mais graves que as sofridas pelos
jogadores do River em 2015”.
Na visão do Boca Juniors, “a partida está desnaturalizada
para sempre”, acrescentando que jogar uma semana ou dez dias depois da agressão
representaria uma clara desvantagem desportiva, além de trazer outros efeitos,
como uma possível mudança nas equipes com a recuperação de algum jogador com o
prazo maior.
Além disso tudo, o Boca traz a palavra do psicólogo da
equipe, afirmando que todo o caso vivido no sábado “gerou nos jogadores
desconcentração, irritabilidade, angustia, deixando-os sem boa capacidade de
resposta emocional para tomar decisões adequadas”.
A Conmebol ainda aguarda da decisão do tribunal, mas
trabalha para que o segundo jogo da decisão seja disputado no dia 8 ou 9 de
dezembro, ainda sem lugar definido.
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