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Foto: Marcos Corrêa/PR |
O presidente da
Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, participou hoje (16) da live semanal
com o presidente Jair Bolsonaro no Facebook e fez um breve comentário sobre o
programa Minha Casa Minha Vida. Eles gravaram ao vivo diretamente de Dallas,
nos Estados Unidos, onde o presidente brasileiro cumpriu agenda de dois dias.
Segundo Guimarães, haverá ajustes no programa, mas o financiamento para a
população mais pobre continua.
"Todo o
financiamento para baixa renda, na questão de habitação, continua. O programa
Minha Casa Minha Vida pode ter algum ajuste, mas são ajustes pequenos. A Caixa
tem mais de 90% [dos financiamentos], a gente inclusive está terminando obras,
começando outras", disse.
A faixa 1 do Minha
Casa Minha Vida é a de renda familiar de até R$ 1.800, contando com subsídio de
até 90% do valor do imóvel.
O presidente da
Caixa informou que recebeu total liberdade do governo para mexer no comando do
banco e que trocou cerca de 90% dos principais gestores da instituição no país.
"Ao redor de 90% dos vice-presidentes, diretores e superintendentes regionais
foram trocados. Aqueles que continuaram foi por mérito, por isenção
política", disse.
Bolsonaro criticou
governos anteriores que, segundo ele, distribuíam entre partidos políticos
espaços no comando de estatais federais, como a própria Caixa, a Petrobras e o
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o que estimulou a
corrupção.
Manifestações
O presidente voltou
a criticar os manifestantes que participaram dos protestos que ocorreram ontem
(15) contra o contingenciamento no orçamento de universidades de institutos
federais.
"Não foi uma
manifestação pela educação, foi uma manifestação patrocinada por uma minoria de
espertalhões do PT, PCdoB PSOL, PCO, sindicatos, usando a boa-fé de alunos, que
querem uma educação melhor, para fazer um ato por Lula Livre", disse. Para
ele, havia uma "maioria de boa-fé" nos atos, mas que "foram
usados", acrescentou.
Ainda durante a
transmissão ao vivo, Bolsonaro comentou sobre a multa de R$ 2,5 bilhões paga
pela Petrobras em um acordo firmado nos Estados Unidos deverá mesmo ser
revertida para o orçamento do Ministério da Educação (MEC) e, talvez, para a
pasta de Ciência e Tecnologia.
"A multa de R$
2,5 bilhões da Petrobras está voltando para o Brasil e pode ser aplicada em
algo que não tem a ver com a Petrobras. Pelo que tudo indica, nós devemos levar
esse recurso para o Ministério da Educação. Eu gostaria, em parte, se for
possível, de levar para o Ministério de Ciência e Tecnologia", disse o
presidente.
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